• Em posts antigos, você encontrará varias histórias e ilustrações do Folclore de varias regiões do Brasil, Saci, curupira, Boitatá, negrinho do Pastoreio, e algumas lendas urbanas mais recentes, como A Perna Cabeluda...
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  • sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

    caricatura para presente


    Caricaturas simples animadas




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    terça-feira, 3 de novembro de 2009

    Encomende sua Caricatura




    Nesse espaço você pode encomendar sua caricatura e ou ilustração para qualquer ocasião, desde de um presente original até para ilustrar seu convite de casamento, aniversário ou batizado. Para a caricatura que você deseja adquirir eu a elaboro digitalmente, tamanho A4 (297x210mm), em alta resolução, 300dpi. , onde você pode editar e imprimir numa gráfica especializada no material que desejar, seja num convite, adesivos, camisas, canecas, numa folha com papel especial, ou ate mesmo fazer uma plotagem em maiores dimensões se preferir. O processo de negociação e entrega da caricatura é realizado via e-mail O prazo médio de entrega é de 5 a 8 dias. Para informações sobre preço de caricaturas envie um e-mail para jacaredd@gmail.com e esclareça qualquer duvida!

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    sexta-feira, 23 de outubro de 2009

    ILUSTRAÇÕES CARICATAS DA TURMA DO CHAVES

    SEU MADRUGA lutando com SENHOR BARRIGA
    CHIQUINHA zombando da DONA CLOTILDE
    PROFESSOR GIRAFALES cortejando DONA FLORINDA



    Quando me dizes em segredo que me queres,
    E teu olhar de amor repousa em quem te diz.
    Eu sei que nada se compara, nesse mundo,
    E que somente ao seu lado eu sou feliz...

    Quando te digo em segredo que te quero,
    E que morro de amor sem te encontrar.
    Isso é verdade pois é tudo o que eu desejo,





    Porque sem ti, sei que feliz não posso estar...





    Tua presença me encanta,

    A tua voz e o teu calor!
    É tão doce esse teu olhar,
    Envolvente é o seu amor!

    Por isso quero que a fortuna que me brinda,
    Com a doçura desse dia e dessa paz,
    Perdure sempre aquecendo o nosso ninho
    E que me queiras cada dia mais e mais...

    Me desculpe professor Girafales,
    Eu acho que pisei no senhor!
    Não se preocupe, Dona Florinda.
    Foi como uma mariposa houvesse pousado nos meus pés !

    Por isso quero que a fortuna que me brinda,
    Com a doçura desse dia e dessa paz,
    Perjure sempre aquecendo o nosso ninho
    E que me queiras cada dia mais e mais... (3X)




    Caricaturas de um dos maiores programas humorísticos do mundo, não há nada mais revigorante que ver e rever as velhas e ainda engraçadas piadas que se sabe de cor e salteado. o almoço desce até melhor...Todo mundo conhece a historia desse icone da tv mundial, pra quem nao sabe procure no Google e desvende as lendas que há por tras do seriado.

    domingo, 27 de setembro de 2009

    ISSO ISSO ISSO

    caricatura do Chaves e do Quico
     Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda
    Amanhã velho será, velho será, velho será
    Am G7
    O dia se renova todo dia
    G7 G#º Am E7
    Eu envelheço cada dia e cada mês
    Am Dm Dm6
    O mundo passa por mim todos os dias
    Am E7 Am
    Enquanto eu passo pelo mundo uma vez
    A F#7 Bm
    A natureza é perfeita
    E7 A A7
    Não há quem possa duvidar
    Dm Am
    A noite é o dia que dorme
    B7 E7
    O dia é a noite ao despertar


    "Ninguém Tem Paciência Comigo..." - "Tá Bom, Mas Não Se Irrite..." - "Isso, Isso, Isso!" - 'Pipipipipipi... (choro)" - " Foi Sem Querer Querendo..." - "Pois,pois..." - "zás zás, aí a gente chegava..." - "Me escapuliu..." - "Tudo eu ! Tudo eu ! Todo eu !"

    "Gentalha, Gentalha, Prrr!" - "Você Não Vai Com a Minha Cara?" - "Você Quer?... Não Te Dou"' - "Ai, Calem-se, Calem-se, Calem-se, Vocês Me Deixam Louco!" - "Arrrrrrrrrrrrrrrrrr... (choro)" - "Que será que ele quis dizer?" "Da parte de quem?" - "Por isso eu digo que sim". 

    -Roberto Bolaños vive na Cidade do México, com Florinda Meza, ex-mulher de Carlos Villágran (Quico).O interessante era que os três faziam parte de um triângulo amoroso.
     



    domingo, 30 de agosto de 2009

    Conclusão



    carlos cesar borges contente, carlos contente
    Numa reviravolta momentanea não fantástica fica-se aqui declarado o infinito finito das possibilidades a pausa, o recomeço  e o inicio de algo que nao está por vir...
    Futuramente  voltarei a falar novamente de novo mais uma vez, de lendas, agora elas são definitivamente enquanto dure, o passado e o talvez... Também declaro que não falarei de nada, ou de alguma coisa, ou de tudo, depende do estado de espírito criativo manipulador do continuo espaço-tempo e saco pra fazer, dizer e postar, mas quem sabe outrora...talvez alguém sugira que eu sugire algum sugestionamento... quem sabe um dia os Orixás, os deuses do Olimpo ou mitologia nordica, Asgard e outras milongas mais terão sua estadia aqui algum dia, mas por enquanto no momento deixo aqui os agradecimento para todos os que comentaram vigorosamente e sem vigor algum, acredito que contribui um pouquinho como um grão de areia para não deixar o folk morrer, não deixe o folk acabar...Contudo focarei o blog no dialogo confuso da falta de clareza e excesso de sacanagem e conversa de botequim. Vamoquevamo... fica-se aqui declarado o "the end" sem Happy End... 

    terça-feira, 7 de julho de 2009

    E virou lenda.....





    "...É preto, é branco
    É duro para todos sobreviver
    É preto, é branco, whoo!

    É preto, é branco
    É duro para todos sobreviver
    É preto, é branco, whoo!"


    "...Cumpriu sua sentença, encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre." Auto da Compadecida, Ariano Suassuna

    segunda-feira, 15 de junho de 2009

    Corpo-Seco

    Segundo a lenda, é um homem que passou a vida batendo na mãe. Quando morreu, foi rejeitado por Deus e pelo Diabo, inclusive pela terra que enojada repeliu-o. Um dia, se levantou de sua tumba, completamente podre, e vive grudado em arvores que depois ficam secas. No interior do Estado brasileiro de São Paulo, há uma variante desta lenda, conta-se que quando uma pessoa passa perto do corpo seco ele pula nela e suga todo seu sangue,se nao passar nenhuma pessoa ele vai morrer,porque se alimenta do sangue das pessoas. "Pobre mulher certa vez, conta-se no sertão, amadora dos bons guisados de urupês (orelha de pau) vagava pela mata para colher os apetecidos, quando se deparou caído um pau-piúca, onde abrolhavam os saborosos parasitas, alvos muito alvos como pipocas. Colhia-as quando, no desvendar a parte extrema do madeiro, se tomou de pavor e muito susto ante dois olhos escarninhos que a fitavam, e disparou a correr desorientada sob o riso cachinado do Corpo Seco a chancear da peça que pregou à pobre mulher." Há ainda relatos do corpo seco no estado do Paraná, Amazonas, em alguns países africanos de língua portuguesa e na região Centro-Oeste, principalmente.

    sexta-feira, 29 de maio de 2009

    A Mulher da Meia Noite



    Também Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa. É uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo.
    Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa.
    Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Eles caminham, e conversando logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite.
    Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo...?".
    Gelado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto.

    terça-feira, 21 de abril de 2009

    "MULA SEM CABEÇA"


    A mula-sem-cabeça é um personagem de uma lenda do folclore brasileiroque possui corpo de eqüino e uma tocha de fogo no lugar da cabeça. Deacordo com a região do nosso país pode haver variações na nomenclaturautilizada, podendo ser chamada de: “Mulher de Padre”, “Mula de Padre”,“Mula Preta”, entre outros. Entre as diversas descrições que existem écomum atribuir à mula-sem-cabeça as seguintes características: - suacor é sempre marrom ou preta; - não possui cabeça, mas sim uma tocha defogo no lugar; - traz, nos cascos, ferraduras de ouro ou de prata quefazem um enorme barulho; - relincha muito alto podendo ser ouvida hámuita distância; - costuma imitar gemido humano; - só aparece altashoras da madrugada e dá preferência às noites de quinta e desexta-feira quando faz lua cheia; Como é comum às histórias popularesnão se sabe ao certo quando nem em que região brasileira surgiu essalenda. O certo, é que é uma história contada com o firme intuito deassustar as meninas e moças dos povoados brasileiros desde os primeirosséculos. Dessa forma os pais buscavam manter, por meio do medo, ocontrole das filhas e a garantia da manutenção de princípios morais. A versão mais conhecida e tradicional da lendaconta que, há muitos anos uma jovem e um padre de um arraial dointerior do Brasil, se apaixonaram e tiveram um relacionamento amoroso.Como castigo pelo pecado cometido recaiu sobre a moça uma maldição quea condicionou para todo o sempre a transformar-se, em determinadasnoites, em uma terrível mula de cabeça de fogo que sai pelas ruas“cumprindo o seu fadário, a correr desabaladamente, ao fúnebre tilintarde cadeias que arrasta, amedrontando os supersticiosos” (Aurélio,2004). Acreditam então, os mais supersticiosos, que sempre que, emalgum lugar, uma mulher e um padre tiverem um relacionamento amoroso amaldição se repetirá. Diz o dito popular que a mulher que carrega essamaldição procura sempre uma encruzilhada para se transformar naassombração. Daí percorre “sete povoados, ao longo daquela noite, e seencontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos”; Por isso mesmo para não ser atacado, os mais velhos aconselham quequem a vir tem que jogar-se rapidamente de bruços no chão e esconder osolhos, as unhas, e os dentes. Embora não se saiba qual o motivo dessefascínio da mula por essas partes do corpo, dizem que essa estratégiafunciona e que feito isso a besta se afasta. Há ainda outras versõesmenos conhecidas dessa lenda: * uma que atribui a metamorfose damula-sem-cabeça à perda, pelas moças, da virgindade antes do casamento;* * outra faz referência a uma rainha que tinha o hábito de devorarcadáveres de crianças no cemitério. Certa noite, tendo sido seguida eflagrada pelo rei cometendo o ato delituoso, teria se transformado naaberração e saído em disparada pelas matas para nunca mais reaparecer.* Há ainda versões que envolvem a maldição do padre e não da moça.Nesses casos o padre é condenado a passar a eternidade transformando-seem um “padre-sem-cabeça” que sai nas noites de lua cheia assustando aspessoas. Dizem que às vezes é visto correndo a pé e outras montado emum cavalo fantasma.

    quinta-feira, 16 de abril de 2009

    "PERNA CABILUDA"





    Quem nunca ouviu que "... Galeguinho do Coque não tinha medo da Perna-cabeluda..."?Uma das lendas urbanas mais curiosas do Nordeste, a Perna Cabeluda, uma entidade sobrenatural que assombrou muito as ruas do Recife durante a década de 70. Materializando-se onde menos esperava-se, a entidade, que composta apenasde uma única e exclusiva assombrosa perna cabeluda, desferia poderosos golpesde ponta-pé, geralmente no traseiro de suas vítimas, transeuntes desavisados que caminhavam pela rua; Preferência belas moçoilas desacompanhadas anoite, não descartava trabalhadores voltando do serviço e senhoras idosassaindo da missa, pessoas que logo encurraladas em algum beco, sofriam inúmeraspernadas; logo após o ataque fugia saltitante, a criatura pela periferia pernambucana.
    Esse é um dos raros casos míticos onde a mídia influencia diretamente o imaginário popular, ela se propagou muito graças ao rádio e manchetes de jornais, ganhando status de histeria coletiva; As pessoas tinham medo de sair de suas casas durante anoite, e em todo canto havia relatos de avistamento da criatura, instaurando assim um natural "toque de recolher".
    A horripilante criatura, segundo a crença popular, era parte restante de um desalmado matricida; Ao que parece, o sujeito teria assassinado a mãe a chutes, e fora amaldiçoado; Assim sua alma padece no inferno enquanto a perna, a arma do crime, assombra as noites de Pernambuco a espera de uma vítima.
    Essa lenda bastante contada e difundida na Literatura de Cordel, acabou tornando-se um dos personagens preferidos do Nordeste assim como Padre Cícero e Lampião. Ela foi muito revisitada nos Shows de Chico Science e Nação Zumbi em momentos performático na música "“ Banditismo por uma questão declasse" no qual Chico dançava com uma perna de pano estufada, e depois ajogava para o público.
    A Perna Cabeluda é um bom exemplo de como surgem algumas criaturas folclóricas,o escritor Raimundo Carreiro, dá uma das inúmeras versões para o surgimento dessa lenda. Ele e Jota Ferreira tinham um programa de rádio numa faixa AM de Recife, e uma noite, entre uma música e outra soltavam notas humorísticas, uma delas foi mais ou menos assim:
    "...Acaba de chegar em nossa redação a informação de que Seu Benedito,guarda-noturno, chegou em casa depois de uma jornada de trabalho e ao deitar-separa dormir ao lado de sua esposa. Ouviu um barulho, e ao olhar para baixo viu uma perna cabeluda embaixo da cama!" A intenção era sugerir, com a imagem da perna cabeluda, a presença do "Ricardão", o amante da esposa. Anota provocou muitos risos, e no dia seguinte, eles voltaram com outra nota."E atenção, minha gente... João da Silva, morador da Imbiribeira, chegouem casa de viagem, e para sua surpresa viu a perna cabeluda fugindo pela portada cozinha!" E aí não parou mais. Usada inicialmente como uma
    sinédoque visual,a perna acabou ganhando vida própria. Uma outra versão enfatiza que um repórterde plantão na emergência do Hospital da Restauração viu chegar, de ambulância,um rapaz todo "estropiado" por ter levado uma surra. O repórter,então, perguntou ao coitado quem tinha sido o agressor. E a resposta foi:"num sei... só vi uma perna cabeluda me chutando!"
    Na minha versão, como fomentador, me pergunto, será essa a perna renegada do Saci,e como seria um crossover entre os dois?

    sexta-feira, 10 de abril de 2009

    O BOTO





    Diz uma lenda amazônica que os botos, mamíferos cetáceos que vivem nos rios amazônicos, nas noites de lua cheia próximas da comemoração da festa junina transformam-se em homem e vão às festas da região, viram um homem bonito e forte, um rapaz bem vestido, bronzeado e muito perfumado que convida as moças para dançar e depois as seduzem, as levam para margem do rio e as engravidam. O boto nunca tira o chapéu, pois esconde seu segredo, um buraco na cabeça por onde ele respira, ele também toma muito cuidado para ir embora das festas antes do amanhecer.
    Toda donzela era alertada por sua mãe a tomar cuidado com flertes que recebia de belos rapazes em bailes ou festas. Por detrás deles poderia estar a figura do boto, um conquistador de corações, que poderiam engravidá-las e abandoná-las.
    Por essa razão quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".

    quinta-feira, 2 de abril de 2009

    Romãozinho



    Há quatrocentos e tantos anos vivia uma família de lavradores no imenso vale do Carinhanha, perto de Cocos, no estado da Bahia. Constituía-se opequeno grupo de três pessoas: marido, mulher e um filho, rapazola de seus 12 a 14 anos.
    O menino chamava-se Romão, ou Romãozinho. Era travesso e mentiroso; muitas vezes fora motivo de brigas em casa, pois contra a mãe imaginara enredos, bem forjados, para contá-los ao pai,homem trabalhador e honesto, mas grosseiro o mais que podia. Acresce ainda que acreditava sempre nas invencionices do filho, suposta vítimade maus tratos nunca havidos.
    Certo dia, a mãe de Romãozinho determinou que ele fosse à roça levar almoço ao pai. O menino tomou oprato e partiu. Na primeira curva, porém, assentou-se num toco e devorou toda a comida, deixando para o pai apenas os ossos da galinha que sua mãe cozinhara naquele dia. Ao chegar ao destino entregou oprato ao pai, como se nada houvesse acontecido. Calmamente, o homem encosta o machado, asenta-de à sombra do arvoredo e descobre o prato afim de matar a fome. Ao verificar o logro, pergunta ao filho o que representava aquilo. Romãozinho, vestindo-se de anjo, responde-lhe quenão sabia, pois da mesma maneira que recebera o embrulho da mãe, lh'o entregara. Podia adiantar apenas que, naquele dia, havia sido preparado arroz com galinha.
    O pai de Romãozinho regressou à casa, imediatamente, e lá não quis saber de explicações. Chicoteou a esposa o mais que pôde.
    A pobre mulher, vendo-se castigada assim tão injusta e degradantemente em vista da traição da parte do menino, filho de suas entranhas, ajoelha-se ali mesmo e exclama com as mãos para os céus:
    — Deixe estar, Romãozinho, que você não terá o céu, nem o inferno. Tenho fé emDeus, meu filho, que você há de ficar zanzando pelo mundo, a aborreceras pessoas na terra!
    Era a praga da mãe contra o filho maldito.
    Naquele mesmo instante morria Romãozinho.
    E passou a cumprir a sentença.
    Até hoje ele existe, se bem que conhece o mundo inteiro, pois dá notícias de tudo e de todos.
    Não gosta de cidades. Prefere a vida das fazendas, principalmente os arredores de Januária, Manga, Poções, Cocos e Imburanas.
    Costuma chegar a um sítio e lá ficar muito tempo, cometendo estrepolias.
    Respeitamuito as donas de casa e as ajuda nos serviços domésticos, rachandolenha, carregando água, lavando vasilhas na fonte, ou varrendo a casa eos terreiros. Serve de mensageiro, levando cartas a pessoas distantes e, quando lhe pedem, arranja dinheiro emprestado, retirando-o de cofrese gavetas de algum ricaço alhures, voltando a colocá-lo no dia marcadopelo seu solicitante e benfeitor, no mesmo lugar e da mesma forma, istoé, às escondidas.
    E ai de quem faltar com a palavra!
    É invisível, mas sua presença é notada por seus assobios, ou quando trabalha, pelo movimento dos onjetos que utiliza.
    Quandoo aborrecem, comete desatinos, atirando pedras no telhado, quebrando pratos, enchendo as panelas de estrume de gado, às vezes nela satisfazendo suas necessidades fisiológicas.
    Gosta de freqüentarolarias e modelar grosseiros trabalhos de cerâmica. Se não lhe amassamo barro, zanga-se e danifica os tijolos frescos sulcando-os com osdedos, ou esborrachando-os com os pés.
    Sente fome e sede comoqualquer vivente e reclama a sua alimentação na hora certa, primeiroque todos. Do lugar de costume, Romãozinho apanha a comida e se dirigea alguma sombra próxima. As pessoas vêem o prato suspenso, na alturadas mãos de um rapazinho movimentar-se rumo ao lugar escolhido. Não gosta e nem admite que se preparem galinhas.
    Nunca envelhece e continua pensando e agindo como dantes fora.
    Dizem, até, que adoece e, quando leva uma estrepada, um ferimento qualquer, uma contusão, procura ele o remédio, às vezes chora e soluça.
    (Martins, Saul. "Romãozinho". O Diário. Belo Horizonte, 19 de março de 1950)

    segunda-feira, 23 de março de 2009

    Lobisomem


    No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a oitava criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o oitavo filho se tornará a fera. Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai a noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem. Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
    Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente. No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficara em forma de besta até a morte. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda.Algumas pessoas dizem que alem da prata o fogo também mata um lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não 1/2 lobo 1/2 homem...mudam de forma a hora que querem e sabem o que estão fazendo quando se transformam.
    Algumas lendas tambem dizem que se um ser humano for mordido por um lobisomen,e não o encontrar a cura até a 12ª badalada desse mesmo dia,ficara lobisomen para toda a eternidade. No interior do estado de Sao Paulo, divisa com Minas Gerais, esta localizada a cidade de Juanopolis, capital mundial do Lobisomem, com o maior numero de avistamentos da fera registrados em uma so cidade ate hoje.

    segunda-feira, 16 de março de 2009

    "Cabeça de Cuia "

    O Cabeça de Cuia é uma entidade que vive dentro do rio Parnaíba, entre o Piauí e o Maranhão. Já foi descrito como um homem calvo, com uma cabeça disforme que lembra uma cuia. Mas há quem diga, que ele se parece com um homem alto e magro, de cabelo comprido que lhe cai sobrea testa. De sete em sete anos, deve devorar uma jovem de nome Maria ou meninos que nadem nos rios, por isso as mães proíbem que os filhos se banhem. Há mulheres que deixaram de se lavar no rio Parnaíba, sobre tudo nas enchentes, com medo de serem levadas por esta criatura.
    Crispim perdeu seu pai, que era pescador, muito cedo e em conseqüência deste fato, vivia em extrema miséria com sua mãe, já velha e muito adoentada. Ele abraçou a profissão de seu progenitor e pescava nas imediações do rio que recebe as águas do Rio Poti, na zona norte de Teresina. Certo dia, após uma frustrada pescaria e cansado de tanta miséria, chegou até sua casa com muita fome. Sua mãe, serviu-lhe então, apenas um suporte com um corredor de boi. Foi a gota d'água para descarregar sua raiva e canalizar todas as suas dores e agressividade contra a pobre velha. Espancou-lhe com o corredor e ela caiu por terra agonizante, amaldiçoando o filho a tornar-se um morto-vivo, um monstro habitante das águas do Parnaíba. Somente após devorar sete Marias virgens, voltaria ao seu estado natural, desencantando-se. Crispim, doido dedesespero e tomando consciência do que fizera, sai em disparada, tomando a direção do rio, afogando-se.
    Seu corpo não foi encontrado, mas a partir daquele dia em diante, dizem que ele aparece nas cheias, virando as canoas, assustando mulheres e meninos, em sua frenética busca pelo descanso eterno... Muitos pescadores já alegaram terem visto o Cabeça de Cuia com sua grande cabeça calva que se agarra às embarcações e tenta virá-las com seus ocupantes. Um aspecto que impressiona muito, segundo algumas testemunhas da aparição desta criatura, são seus enormes olhos vermelhos, que espreitam de forma apavorante suas vítimas.

    segunda-feira, 9 de março de 2009

    "Boitatá"

    No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra-de-fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. Vive nas águas e pode se transformar também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e florestas.
    A causa desse mito pode ser explicada com uma reação química, ossos de animais, como bois, cavalos etc. que são ricos em fósforo branco, que é um material inflamável(diferente do fósforo vermelho que é usado como medicamento), se aglomeram em um lugar, o osso começa a se decompor, e sobra apenas o fósforo. Quando um raio ou faisca, entra em contato com os ossos semi-decompostos causa uma enorme chama.
    A palavra, de origem indígena como a lenda, tem o significado de cobra (mboi) de fogo (tata), sendo Mbãetata em sua lingua original. Pensaram entao, em juntar as duas palavras (mboi e tata) para transforma-las neste mito: Boitatá.
    Na obra Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto, há um conto com este nome que descreve bem o que seja a lenda. Há registro de que a primeira versão da história foi feita pelo padre José de Anchieta, que o denominou com o termo tupi Mbaetatá - coisa de fogo. A idéia era de uma luz que se movimentava no espaço, daí, "Veio a imagem da marcha ondulada da serpente ". Foi essa imagem que se consagrou na imaginação popular Descrevem o Boitatá como uma serpente com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas, nas beiras dos rios. Em Santa Catarina, a figura aparece da seguinte maneira: um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
    A versão que predominou foi a do Rio Grande do Sul. Nessa região, narra a lenda que houve um período de noite sem fim nas matas. Além da escuridão, houve uma enorme enchente causada por chuvas torrenciais. Assustados, os animais correram para um ponto mais elevado afim de se protegerem. A boiguaçu, uma cobra que vivia numa gruta escura, acorda com a inundação e, faminta, decide sair em busca de alimento, com a vantagem de ser o único bicho acostumado a enxergar na escuridão. Decide comer a parte que mais lhe apetecia, os olhos dos animais e de tanto comê-los vai ficando toda luminosa, cheia de luz de todos esses olhos. O seu corpo transforma-se em ajuntadas pupilas rutilantes, bola de chamas, clarão vivo, boitatá, cobra de fogo. Ao mesmo tempo a alimentação frugal deixa a boiguaçu muito fraca. Ela morre e reaparece nas matas serpenteando luminosa. Quem encontra esse ser fantástico nas campinas pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. Assim, para evitar o desastre os homens acreditam que têm que ficar parados, sem respirar. e de olhos bem fechados. A tentativa de escapar da cobra apresenta riscos porque o ente pode imaginar fuga de alguém que ateou fogo nas matas. No Rio Grande do Sul, acredita-se que o "boitatá" é o protetor das matas e das campinas. A verdade é que a idéia de uma cobra luminosa, protetora de campinas e dos campos aparece freqüentemente na literatura, sobretudo nas narrativas do Rio Grande do Sul.

    quarta-feira, 4 de março de 2009

    "Caipora"

    O caipora, conforme a região, pode ser descrito de várias formas: Pode ser a de uma mulher unípede que anda aos saltos, como uma criança decabeça grandíssima, como um caboclinho encantado, ou até como um homem agigantado, montado num porco-do-mato. Pode também ser descrito aindano formato de homem com um pé só, redondo, seguido do cachorro papa-mel, etc. Uns dizem que possui um olho só. Sua ascendência éconfusa, mas seu nome é de origem tupi, " kaa'pora, que significa habitante do mato. Em algumas regiões do Brasil ele surge como um índio pequeno e forte, com o corpo recoberto de pêlos e doido por fumo,parando todo viajante para conseguir uma pitada. Quem o encontra fica infeliz nos negócios e em tudo o que empreende, daí a origem da expressão nordestina: " O Caipora cruzou o meu caminho ou Estou Caipora". Para mantê-lo contente, os caboclos o sustentam com fumo e cachaça, mas, mesmo assim, respeitam determinadas regras: não perseguem fêmeas grávidas nem filhotes, sejam quais forem os animais. Também nãose pode caçar nas sextas-feiras, noites de luar, e aos domingos e dias santos.
    Os indígenas e também os sertanejos defendiam-se dele andando com um tição flamejante durante as jornadas noturnas. Dizem queo Caipora foge instintivamente da claridade.
    Apesar desta lenda não ter influências em nossas vidas, convém frisar que em certas regiões mais longínquas, nos interiores, ainda se crê nesta lenda e assaídas, às noites escuras, costumam trazer medo de um encontro com este personagem que transmite azar!

    sábado, 28 de fevereiro de 2009

    "Papa Figo"


    Ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos. Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrivel doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança.
    Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família. A disseminação do Mito é muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto seria para alertar as crianças para o contato com estranhos.

    segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

    IARA


             Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro, de acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
              Origem da personagem Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

    quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

    "Cumadi Fulozinha"



    Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica do Nordeste Brasileiro, bastante difundida na Zona da Mata de Pernambuco, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, que gosta de ser agradada com presentes, principalmente fumo e mel. Tem personalidade zombeteira, algumas vezes malvada, outras vezes prestimosa. Diz-se que açoita violentamente aqueles que adentram suas matas sem levar uma quantidade de fumo como oferenda e também lhes enrola a língua.

    Furtiva, seu assovio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, parecendo estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.

    Uma das historias que conheço sobre a entidade é que por volta dos anos 50 na época que meu avô, Seu Benedito, na epoca um jovem rapaz, diz que certa vez foi vasculhar uma mata a procura de um bezerro que tinha se embrenhado floresta adentro ao se separar dos demais animais da volta do rio, nessa missão que durou mais de cinco horas, ele também já tinha se perdido e desistido de encontrar o animal e estava fazendo promessa a tudo quanto é Santo para que o ajudasse a encontrar o caminho pra sair daquela mata o mais rápido possível, pois já estava anoitecendo; Andando sem rumo, meu avô conta que ao longe avistou uma criança e já respirava aliviado por pensar que ali perto deveria estar algum adulto que dissesse a ele o caminho que deveria tomar para sair daquele local. Ao chegar perto da criança que estava de costas, ele logo pergunta:


    -Ô menina, cê ta sozinha aqui?

    ...

    Ao se virar, Seu Benedito toma um susto, ao ver que a criança na verdade tratava-se de uma senhora bem pequena de mais ou menos 140 cm , de rosto bem redondo com cabelos longos e escuros, usando um florido vestido, ela olha fixamente em seus olhos, com um largo sorriso e diz:


    -Trouxe fumo pra eu....?


    Se cagando de medo, Seu Benedito joga seu fumo de rolo no chão aos pés da velha dá as costas e corre como se fosse um atleta, desesperado, sem olhar pra trás, quando dá por si, cansado, percebe que já estava num lugar descampado, as árvores tinham ficado para trás, e já podia ver o caminho para o rio, e ao olhar pelo caminho do qual acabara de vir, vê que seu bezerro perdido, estava amarrado ao tronco de uma velha árvore no meio do nada...

    domingo, 15 de fevereiro de 2009

    Nego d´Água


    Diz a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água habita diversos rios tais como o rio Tocantins e o rio São Francisco onde possui um monumento do escultor juazeirense Ledo Ivo Gomes de Oliveira, obra com mais de doze metros de altura e que foi construída dentro do leito do rio São Francisco , em sua homenagem, na cidade de Juazeiro (Bahia).

    Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se lhe recusarem dar um peixe.

    Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a atiram para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada.

    Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco,etc.

    Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.

    quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

    Negrinho do Pastoreio


    O Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
    Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
    Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

    Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.

    Olá visitante, se voce puder divulgar o blog em alguma rede social, orkut, facebook ou twitter, por favor faça e ajude a divulgar a cultura e lendas  que estão um tanto esquecida. obrigado;

    sábado, 31 de janeiro de 2009

    O Curupira




    Uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás.

    É um mito antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.

    O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.

    Sendo mito difundido no Brasil inteiro, suas características variam bastante. Em algumas versões das histórias, o Curupira possui pêlos e dentes verdes. Em outras versões tem enormes orelhas ou é totalmente calvo. Pode ou não portar um machado e em uma versão chega ser feito do casco de jabuti.