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  • sábado, 28 de fevereiro de 2009

    "Papa Figo"


    Ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos. Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrivel doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança.
    Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família. A disseminação do Mito é muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto seria para alertar as crianças para o contato com estranhos.

    segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

    IARA


             Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro, de acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
              Origem da personagem Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

    quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

    "Cumadi Fulozinha"



    Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica do Nordeste Brasileiro, bastante difundida na Zona da Mata de Pernambuco, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, que gosta de ser agradada com presentes, principalmente fumo e mel. Tem personalidade zombeteira, algumas vezes malvada, outras vezes prestimosa. Diz-se que açoita violentamente aqueles que adentram suas matas sem levar uma quantidade de fumo como oferenda e também lhes enrola a língua.

    Furtiva, seu assovio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, parecendo estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.

    Uma das historias que conheço sobre a entidade é que por volta dos anos 50 na época que meu avô, Seu Benedito, na epoca um jovem rapaz, diz que certa vez foi vasculhar uma mata a procura de um bezerro que tinha se embrenhado floresta adentro ao se separar dos demais animais da volta do rio, nessa missão que durou mais de cinco horas, ele também já tinha se perdido e desistido de encontrar o animal e estava fazendo promessa a tudo quanto é Santo para que o ajudasse a encontrar o caminho pra sair daquela mata o mais rápido possível, pois já estava anoitecendo; Andando sem rumo, meu avô conta que ao longe avistou uma criança e já respirava aliviado por pensar que ali perto deveria estar algum adulto que dissesse a ele o caminho que deveria tomar para sair daquele local. Ao chegar perto da criança que estava de costas, ele logo pergunta:


    -Ô menina, cê ta sozinha aqui?

    ...

    Ao se virar, Seu Benedito toma um susto, ao ver que a criança na verdade tratava-se de uma senhora bem pequena de mais ou menos 140 cm , de rosto bem redondo com cabelos longos e escuros, usando um florido vestido, ela olha fixamente em seus olhos, com um largo sorriso e diz:


    -Trouxe fumo pra eu....?


    Se cagando de medo, Seu Benedito joga seu fumo de rolo no chão aos pés da velha dá as costas e corre como se fosse um atleta, desesperado, sem olhar pra trás, quando dá por si, cansado, percebe que já estava num lugar descampado, as árvores tinham ficado para trás, e já podia ver o caminho para o rio, e ao olhar pelo caminho do qual acabara de vir, vê que seu bezerro perdido, estava amarrado ao tronco de uma velha árvore no meio do nada...

    domingo, 15 de fevereiro de 2009

    Nego d´Água


    Diz a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água habita diversos rios tais como o rio Tocantins e o rio São Francisco onde possui um monumento do escultor juazeirense Ledo Ivo Gomes de Oliveira, obra com mais de doze metros de altura e que foi construída dentro do leito do rio São Francisco , em sua homenagem, na cidade de Juazeiro (Bahia).

    Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se lhe recusarem dar um peixe.

    Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a atiram para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada.

    Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco,etc.

    Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.

    quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

    Negrinho do Pastoreio


    O Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
    Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
    Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

    Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.

    Olá visitante, se voce puder divulgar o blog em alguma rede social, orkut, facebook ou twitter, por favor faça e ajude a divulgar a cultura e lendas  que estão um tanto esquecida. obrigado;